Avançar para o conteúdo principal

Liderança organizacional

Introdução

Sempre que buscamos uma referência em um líder, pensamos em pessoas que tem um magnetismo pessoal, que criam seguidores por sua simples forma de pensar e por suas acções na condução de grupos organizacionais.

Liderança é uma palavra de origem inglesa, Leader ou liderança (leadership). A liderança possui um papel muito importante em qualquer organização. Liderar é saber comandar pessoas, definindo a direcção de uma equipe. Gerando Motivação, inspirando e influenciando a mesma a contribuir para o sucesso organizacional. Liderança envolve ter objectivos claros, unidade, compromisso e habilidades para conseguir alcançar esses objectivos. É uma interacção interpessoal onde o líder influencia as actividades de um determinado grupo, na realização de determinadas tarefas.

Para a elaboração do trabalho recorreu se a consulta de obras de autores que estão citados ao longo do trabalho. A metodologia privilegiada foi a de consulta bibliográfica, revisão, análise e compilação na realização do trabalho, assim sendo não se considera acabado posto que o contributo dos demais leitores e da docente fará dele mas enriquecido.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1.      Liderança organizacional

A liderança é uma força descrita no ou seja, olhada por este prisma, nasce com o indivíduo e sua utilização independe de posição ou idade.

1.2. A liderança natural, a liderança pela força de assinatura.

Mas a liderança também pode vir através do autodesenvolvimento, do exercício de habilidades correlatas e do poder de mobilizar cuidadosamente seus pontos fortes e dos outros. Já dizia o mestre do Business Coaching Brian Tracy: “Quanto mais você se tornar um líder internamente, mais eficiente se tornará em todas as actividades de liderança externas”.

·         Visão, coragem, integridade, responsabilidade, vitória e cooperação são as principais qualidades da liderança moderna:

·         Visão: é a qualidade mais importante da liderança, ela inclui os valores, missão, propósito e objectivos, permitindo um direccionamento claro e mensurável do futuro desejado.

·         Coragem: é a habilidade de se correr riscos, de iniciar acções sem garantias, ir adiante, perseverar, corrigir rotas e gerenciar crises.

·         Integridade: Ela é a “mãe” de todas as outras qualidades, ou seja, garante todas as outras.

·         Responsabilidade: “Eu sou responsável” significa que você toma como seus os acertos e erros do seu time, que não usa de desculpas, mas faz de todo e qualquer desafio vencido, ferramenta de aprendizado.

·         Vitória: Foco permanente no que deve ser conquistado, nos resultados, em soluções rápidas e assertivas.

·         Cooperação: é a habilidade de trabalhar bem com as pessoas e permitir que elas contribuam com o seu melhor.

1.3.Liderança Autocrática

Liderança autocrática, é a liderança autoritária, ou seja, a qual o líder impõe suas ideias e decisões ao grupo, não permitindo diálogo aberto ou a implementação de soluções que não sejam dele.

Os líderes autocráticos são dominadores, emitem ordens e esperam a obediência plena dos subordinados, são temidos pelo grupo, que só trabalha quando ele está presente.

 

As vantagens ficam por conta da velocidade na tomada das decisões e na possibilidade de simplificar os processos tornando-os mais produtivos.

Em contrapartida, se houver abuso de poder, a equipe ficará desmotivada e com o moral ferido.

Em nossa história recente, os ditadores são um exemplo da liderança autocrática, pessoas que herdaram da família o poder, ou se eleitos pelo povo, já o faziam a tanto tempo que passaram a ser “donos” do país.

1.4.Liderança Democrática

É a liderança participativa, onde cada membro do grupo é estimulado a pensar em opções para a tomada de decisão e execução de tarefas que serão levadas a debate e depois aprovadas pelo conjunto; a participação dos funcionários é incentivada, valorizada e recompensada e o líder atua apenas como suporte à equipe.

Este tipo de liderança vem sendo replicada em diversos modelos de negócio, mas ainda apresenta alguns desafios:

Questões urgentes ou caóticas: quando confrontado com decisões urgentes nem sempre há tempo hábil para consultar o time ou de inteirá-los dos detalhes da situação; neste caso, o líder tem que assumir a posição de decisor final.

Nível de experiência do time: times muito jovens ou inexperientes tendem a não gerar resultados significativos neste tipo de gestão.

1.5.Liderança Liberal:

A liderança liberal, ou Lasseiz-faire, eleva à 100% o grau de confiança no grupo ou indivíduo, delegando as decisões e permitindo total liberdade.

Ela é útil para avaliar o resultado de um processo de capacitação, da maturidade, o relacionamento interpessoal e para aumentar a autoconfiança dos membros do time.

 

O Google exerce esse formato de liderança; seus colaboradores não possuem controle de horário de expediente ou restrição quanto ao espaço físico de trabalho, mas possuem total compromisso com os prazos e metas.

Neste tipo de liderança o líder age apenas como facilitador e estimulador da criatividade dos colaboradores, entretanto, este tipo de liderança não pode ser aplicado em grupos cujo membros não tem o conhecimento ou experiência nas tomadas de decisão ou na execução de determinadas tarefas.

2.      Comunicação organizacional

Ainda não ficou claro o que é comunicação organizacional? Corresponde aos meios e estratégias utilizadas pela organização, empresarial ou pública, para se comunicar com diversos públicos e fortalecer sua imagem no mercado. A comunicação organizacional é a “voz” de uma empresa, instituição pública ou não-governamental e todos os meios e formas utilizados para dialogar com os públicos internos e externos.

Não há gestão de relacionamentos sem uma comunicação organizacional efectiva. E as estratégias são diferenciadas, adequadas ao perfil do público ao qual as mensagens são dirigidas. O processo integrado, envolvendo todos os sectores, proporciona resultados eficazes aos objectivos da empresa.

2.2.Tipos de comunicação organizacional

Agora que você compreendeu o que é comunicação organizacional, saiba quais são as principais:

·         Comunicação institucional: corresponde às formas de comunicação com o ambiente externo; os processos são conduzidos pela assessoria de imprensa, relações públicas, projectos de marketing cultural, programas de responsabilidade socio ambiental.

·         Comunicação interna: abrange os meios de comunicação dirigidos ao público interno, tais como intranet, jornal mural, impressos (revista, informativo, jornal), rádio e tevê corporativos, comunicados internos, redes sociais, entre outros.

·         Comunicação mercadológica: engloba estratégias de marketing, publicidade, propaganda, eventos corporativos, feiras, exposições, workshop, enfim, todos os meios usados para promover a marca, produtos e serviços, conquistar maior visibilidade no mercado e vender mais.

·         Endomarketing: corresponde ao planeamento e execução de acções de marketing para o público interno que tem como objectivo de criar uma relação harmoniosa entre os valores e a imagem da empresa. Dentre os tipos de comunicação organizacional, o endomarketing  utiliza treinamentos, campanhas, eventos e palestras para melhorar o clima organizacional e estimular o crescimento da produtividade e receita da empresa.

·         Comunicação integrada: Articula todas as outras formas de comunicação organizacional para que o fluxo de informações, vertical e horizontal, transcorra sem “ruídos” que possam comprometer as relações internas e externas da empresa.

3.      Funções da comunicação organizacional

Uma das funções mais importantes da comunicação organizacional é gerenciar os relacionamentos com os diversos públicos, com foco no fortalecimento positivo da imagem da organização. Entendendo o que é comunicação organizacional, fica mais fácil compreender suas funções:

·         Promover o entendimento dos objectivos organizacionais

·         Mobilizar e integrar o público interno

·         Fortalecer as relações com os stakeholders

·         Facilitar os processos de negociação interna e externa

·         Dar mais visibilidade à organização no mercado

·         Persuadir os públicos de interesse

·         Gerenciar crises, facilitar mudanças internas

·         Optimizar a tomada de decisões

·         Prestar informações à sociedade

·         Melhorar as relações com a imprensa

4.      Canais de comunicação organizacional

No ambiente organizacional, a escolha de canais para comunicação é fundamental para o sucesso das estratégias com objectivo de informar, motivar e engajar os diferentes públicos através da informação. Ainda que as mídias tradicionais como os informativos, jornais e a intranet, as mídias digitais para comunicação corporativa tem se tornado protagonistas em um universo cada vez mais conectado.

 

Nesse sentido, as necessidades específicas de cada empresa vão determinar quais os canais e plataformas elas utilizarão para se comunicar com os diferentes públicos-alvo de acordo com seus perfis e os objectivos da estratégia.

5.      Canais de comunicação interna

O perfil do público interno vai ajudar na escolha dos melhores canais de comunicação interna e endomarketing para sua empresa. Se a maioria dos funcionários trabalha com acesso a computadores, é viável investir em plataformas e canais digitais para envios de newsletter, intranet e rede social corporativa.

Já para empresas em que os funcionários atuam em postos de trabalho onde não existe acesso ao digital, os materiais gráficos impressos distribuídos ou fixados em locais de circulação como murais, banners, jornais informativos, totens e TVs corporativas têm melhor desempenho quando o assunto é falar directamente com o público interno.

Em ambos os casos, o perfil do público interno e a valorização da comunicação interna como um investimento são essenciais para estabelecer uma comunicação organizacional mais eficiente.

5.2.Canais de Mídias

Em quais canais de mídia a sua empresa investe? Como são mensurados os resultados? E os custos, são altos? As respostas para essas questões determinam qual é o canal de mídia mais adequado para comunicação organizacional. Isso porque, cada vez mais, a optimização de recursos tem sido prioridade em empresas de vários portes.

A mídia ou publicidade tradicional que conhecemos é realizada através de propagandas que buscam chamar a atenção do público estampando campanhas em jornais e revistas, anúncios em outdoor e comerciais de televisão, como já estamos acostumados a ver.

5.3.Canais institucionais

Os canais de comunicação institucional contribuem não só para positivar a imagem de uma empresa para clientes, mas para o público externo no geral formado por investidores, parceiros e sociedade.

Assessoria de imprensa e relações públicas são o elo entre a comunicação institucional e os veículos de comunicação, e contribuem para o relacionamento e divulgação da imagem da empresa ao público externo.

6.      Melhoria para sua empresa e bem-estar de seus funcionários

Hoje, em dia, tudo ficou mais fácil, graças à internet. A organização pode usar, por exemplo, a intranet e o correio electrónico para se comunicar com o público interno. Outro meio muito eficaz para consolidar a comunicação interna é a rede social corporativa. Funciona, basicamente, como as redes sociais que estamos acostumados a usar, porém são restritas ao público da organização e devem ser utilizadas para o compartilhamento de conteúdos de interesse corporativo.

As redes sociais corporativas agilizam os fluxos de comunicação interna e abrem espaço para que os colaboradores esclareçam dúvidas e busquem mais informações. Optimizando a comunicação interna é possível melhorar a produtividade, reduzir o retrabalho, diminuir os riscos de erros e atrasos na entrega de trabalhos. Outro benefício importante é a consolidação da cultura colaborativa, uma vez que as redes sociais corporativas fortalecem as relações internas. Elas proporcionam um feedback mais rápido e contribui para a integração dos funcionários.

7.      Controle

 De acordo com o dicionário Aurélio Controle pode ser: Verificação administrativa; inspecção, fiscalização.

O controle é uma ferramenta de auxílio do administrador para o alcance do desempenho da organização.

 O conceito de controlo já era utilizado na antiguidade, entretanto foi somente no século XX, por meio dos trabalhos de Taylor e Fayol, que o termo se tornou amplamente utilizado na administração. (GOMES; SALLAS, 1999)

Fayol afirmava que o controle aplica-se a tudo: coisas, pessoas e actos. Para ele, o controle consiste em verificar “se tudo corre na conformidade com o plano adoptado, as instruções emitidas e os princípios estabelecidos”. (FAYOL, 1994, p.130)

 DRUCKER (1975) destaca que o controle é um instrumento da administração, visando o acompanhamento do trabalho e não do trabalhador.

 Com o exercício da função de controle pode-se obter a mensuração e a avaliação dos resultados do esforço efectuado por meio das demais funções administrativas: planeamento, organização e direcção.

8.      Fontes de Controle

 O controle surge junto com a necessidade de executar as actividades, de acordo com Don HELLRIEGEL, as fontes de controle são quatros:

·         Grupos interessados

·         A própria organização

·         Os grupos e os indivíduos

·         Grupos Interessados: são os controles de sindicatos, órgãos governamentais, clientes, fornecedores, accionistas e outros.

A própria organização: O controle organizacional são as regras, politicas, normas, orçamentos, auditorias. Todos os procedimentos para alcançar os objectivos da organização. Grupos e indivíduos: Os grupos referem-se às regras, normas e valores, mantidos através das punições ou prémios. São controles aplicados directamente aos integrantes do grupo e não no objectivo ou projecto.

Controle individual refere-se a cada pessoa em suas atitudes e habilidades especificas e formas de comportamentos básicos. Independente do conhecimento do individuo tendo como base os padrões éticos e morais de sua respectiva profissão.

8.2.Tipos de controle organizacional

·         Controle preventivo

·         Controle simultâneo

·         Controle posterior

Controle preventivo é o conjunto de mecanismo e procedimentos utilizados para analisar as operações que são projectadas para atingir, mesmo antes de sua autorização, ou antes, de seu começo. É também parte do processo avaliativo inicial que irá indicar as acções que serão necessárias para a execução das actividades pertencente a um projecto.

Controle simultâneo são aqueles feitos durante o desenvolvimento de uma actividade, é através da observação directa do supervisor no momento que as actividades são executadas e pode corrigir situações problemáticas no momento que aparecerem. Esta actividade em alguns processos pode ser executada por sistemas informatizados ou automatizados. É neste ponto que o responsável de cada sector usa o seu conhecimento e os apoios tecnológicos para realizar uma boa supervisão.

Controle posterior é realizado após os feitos, após a fabricação de produtos ou realização de um projecto. Neste ponto podem avaliar se o projecto ou planeamento inicial foi atendido e o resulta do pode ser usado como referencia nas acções futuras semelhantes, por exemplo, nas auditorias contábeis, estatísticas, contabilidade etc.

 O controle posterior também é considerado como controle de qualidade em processos produtivos. Planeamento, controle e decisão são actividades interligadas. O planeamento fornece o padrão. O controle verifica o padrão. A decisão começa com as informações geradas pelo controle.

 O controle possibilita ao gestor certificar-se de que as metas e os objectivos estão sendo alcançados pela organização, orientando as decisões.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Conclusão

As organizações precisam diferenciar líderes de chefes ou gerentes. Há certa confusão em relação a isso. Enquanto chefes e gerentes costumam ser autoritários e exigirem obediência de seus subordinados, os líderes já utilizam sua capacidade de liderança de maneira que seus subordinados o respeitem e trabalhem em prol da empresa de maneira satisfatória.

As organizações que possuem bons líderes conseguem muito mais facilmente atingir suas metas e objectivos. Uma das características de um líder é a sua capacidade de conquistar sua equipe de forma que todos participem, colaborem e dêem o melhor de si para trazer sucesso para a organização.

Uma gestão de qualidade depende de bons líderes, pois ele será o espelho dos outros membros da organização. Suas habilidades devem envolver respeito, simpatia, sinergia com sua equipe, competência profissional e capacidade em envolver seus funcionários no processo de desenvolvimento da empresa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referência bibliográfica

CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. Editora Campus, 2ª edição, 2004.

CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional. Editora Campus, 2ª edição, 2005.

CUNHA, Pina Manuel e; REGO, Arménio; CUNHA Rita Campos e; CARDOSO, Carlos Cabral. Manual de Comportamento Organizacional e Gestão. Editora RH 6ª edição, 2007.

FACHADA, Odete. Psicologia das Relações Interpessoais. Edições Rumo, 1998.

GOMES, Jorge F. S.; CUNHA, Miguel Pina e; REGO, Arménio. Comportamento Organizacional e Gestão. Editora RH 1ª edição, 2006.

REGO, Arménio e CUNHA, Miguel Pina. A Essência da Liderança. Editora RH, 2ª edição, 2004.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Mindset - A Nova Psicologia Do Sucesso

Mindset O termo mentalidade se refere a uma predisposição psicológica que uma pessoa ou grupo social têm para determinados pensamentos e padrões de comportamento, referindo-se ainda à maneira como nações inteiras se conduzem ideologicamente.  Mindset - A Nova Psicologia Do Sucesso “A opinião que você adota a respeito de si mesmo afeta profundamente a maneira pelo qual leva a sua vida.” O livro “Mindset – A Nova Psicologia do Sucesso”, escrito pela Carol S. Dweck, fala sobre dois diferentes tipos de mindset: o fixo e o de crescimento. De uma forma muito simplificada: o primeiro se relaciona a crença de que as qualidades humanas são “esculpidas em pedra”. Assim, ou você é inteligente, ou não é. Aqui não foram considerados o esforço, o erro e a perseverança. Já o mindset de crescimento diz que as qualidades humanas, tais como a habilidade intelectual, podem ser cultivadas. Embora sejamos diferentes em diversos aspectos, cada um de nós é capaz de se desenvolver por meio do esfo

Administração no contexto Moçambicano: Um paradigma a ser discutido.

Administração no contexto Moçambicano: Um paradigma a ser discutido. Universidade Rovuma Extensão de Cabo-Delgado Publicado em Setembro de 2019 por Mulado Ali Naimo naimojunior23@gmail.com Mulado Ali Naimo  Estudante do curso de Administração e Gestão da Administração com habilitações em Supervisão e Inspeção da Educação, na Universidade Rovuma Extensão de Cabo-Delgado, actual presidente da Associação dos Estudantes da Universidade Rovuma Extensao de Cabo-Delgado. Resumo O presente artigo busca demonstrar, por meio de pesquisa bibliográfica, a relevância da Administração em Moçambique para os estudantes de Administração e Gestão da Educação, apresentando os principais conceitos pertinentes à matéria, seus conflitos e a necessidade de modernização da área para melhor atender às necessidades públicas. Serão trabalhados, dentre outros, os conceitos de burocracia, necessidades públicas e modernização gerencial. Palavras-chaves: Administração, Gestão, burocracia e liderança.    Abstract: T