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Economia

Introdução

Nos dias de hoje, quando andamos pela cidade, percebemos grande movimento no comércio. Centenas de pessoas enchem as lojas, despertando contentamento enorme nos vendedores. Os compradores também demonstram parecer contentes, pois as lojas oferecem uma infinidade de produtos, desde roupas de todos os tipos até equipamentos eletrônicos mais sofisticados, de modo a satisfazer a todos os gostos.

Sobre o conceito de fatores de produção, com o objetivo de fazer você compreender a situação do trabalhador, da acumulação de capital, da distribuição da riqueza, da industrialização, do setor agroindustrial, do comércio, das famílias, das empresas e do governo.

 

1.      Contextualização

1.1.Diferença entre modelo e uma teoria

Em geral, a ciência faz uso de modelos e teorias como instrumentos para alcançar essa compreensão aproximada da realidade do mundo. Apesar dos dois termos serem muitas vezes usados, como sinónimos, existem diferenças entre eles: os modelos são representações de uma parte específica da realidade e também interpretações ou realizações de uma teoria; enquanto as teorias consistem de um conjunto de declarações, logicamente organizadas, com poder explanatório sobre eventos genéricos. De fato, a construção de modelos e teorias é um indicativo da maturidade académica de uma disciplina.

2.      Fenómenos económicos

Na actualidade, surgem muitas perguntas sobre porque e para que estudar Economia. Na verdade, fica embaraçosa a preocupação com esta ciência se os resultados esperados, sempre surgem mais confusos do que à situação anterior, onde se constituía o problema económico e social.Porque convém apenas ver a questão da crescimento das produções que são a base do sustento das populações, então a economia estuda apenas os fenómenos económicos porque também e com base nela que são estudados a economia do mercado, a forma pela qual aprodução de serviços e produto é realizada, embora em algum momento olhar pelo lado social da miséria e pobreza também zela sobre a satisfação e a necessidade de adquirir um bem ou serviço.

3.      Relação da economia e a estatística

Com a utilização da matemática é que se pode dar base aos estudos estatísticos, pois, os estudos paramétricos e não-paramétricos têm como pressupostos básicos e essenciais à matemática (probabilidade) e a aritmética, pois, sem ambas, não há condições de existência da estatística e, em particular, da econometria. A teoria económica tem um amplo campo de aplicação das teorias matemáticas em geral, não para se decidir como uma verdade nua e crua, mas, para dar suportes ao fazedor de políticas económicas e sociais em suas decisões. É bem verdade que alguns economistas matemáticos tem utilizado o quantitativos como verdades absolutas, todavia, deve-se deixar claro que os números demonstram apenas uma radiografia da realidade, porém, o poder de decisão deve ser uma questão política dos decisores

4.      Os problemas da economia

O maior problema a ser revolvido na área de economia, envolve duas questões:

·         Necessidades humanas limitadas;

·         Recursos produtivos necessários para a produção de bens e serviços escassos.

Sabe-se que nem todo mundo conseguirá satisfazer plenamente suas necessidades, isso porque tendo em vista a escassez dos recursos, faz-se necessário que cada sociedade determine quais serão suas prioridades, para depois ter condições de escolher quais serão as necessidades primeiramente satisfeitas.

Esse conjunto de questões, em economia, é denominado “Problemas Económicos Fundamentais” e está compreendido em três diferentes aspectos:

1.      O que e quanto produzir: Quais os tipos de mercadorias, bens e serviços que terão de ser produzidos. Qual será a preferência: artigos de luxo ou artigos de primeira necessidade?

2.      Como produzir: Corresponde à escolha das tecnologias e técnicas que serão utilizadas na confecção dos produtos. Quais insumos poderão ser utilizados? As técnicas produtivas serão intensivas em relação à mão de obra ou ao uso de capital?

3.      Para quem produzir: As mercadorias são destinadas a qual público? As classes sociais mais ricas ou as mais carentes? Ressalta-se que, em regra, os produtos e serviços são produzidos para quem tem verba suficiente para realizar o pagamento referente a cada um deles.

4.      Elementos da economia

Dos elementos da economia:

·         Custo de oportunidade;

·         Inflação;

·         Oferta e procura; e

·         Escassez.

5.      Inflação

O elemento inflação desempenha um papel importante na economia. Inflação é um crescimento nos preços de bens e serviços durante um período de tempo. Quando isso acontece, uma economia se depara com efeitos que podem ser positivos ou negativos. O impacto mais negativo da inflação é o valor da moeda decrescer: a medida em que a inflação cresce, as pessoas precisam gastar mais nos mesmos bens e serviços. As taxas de inflação são comparadas às taxas de rendimento e, quando a inflação cresce mais rápido do que o rendimento, a população começa a enfrentar problemas para comprar as mesmas quantias de bens de antes. Os economistas estudam as razões da inflação, assim como seus efeitos na economia.

As fontes de erros         Hipótese Cœterisparibus

·         Falácia Post Hoc

·         Falácia da composição

·         Presença da Subjectividade

·         Presença da Incerteza

A utilização do CeterisParibus é muito importante, pois simplifica os estudos que incluem uma infinidade bastante grande de variáveis.

6.      Condição ceters paribus

Portanto podemos dizer que CeterisParibus é suposição no pensamento econômico da qual age como uma indicação abreviada do efeito de uma variável econômica em outra.

Na prática um economista pode alegar que elevando o salário mínimo, aumenta-se o desemprego; aumentando também a oferta monetária e criando inflação.  Temos outros exemplos de relações como a redução dos custos marginais aumenta os lucros das empresas.

7.      Falácia da composição  económica

O que é a falácia da composição?

A falácia da composição é um erro dentro do pensamento lógico que tem, como resultado, uma afirmação equivocada. Ela se apresenta quando uma pessoa se utiliza da característica de um único elemento (ou um conjunto isolado deles) para caracterizar todo o sistema.

Por exemplo: é bem verdade que leões não são os animais mais amigáveis do mundo. Mas já pensou se você, ao sobreviver a um ataque de um desses bichos, começasse a acreditar que todos os felinos são perigosos e querem te atacar sempre que o vêm.

8.      Falácia posthoc

A falácia do post hoc é uma falácia que tem que ver com a dedução de causalidade, sendo muito frequente no raciocínio económico, político, social, etc.

Exemplo: Aconteceu A e de seguida aconteceu B; então A é a razão para que tenha acontecido B.

9.      O papel do estado na economia

O papel do Estado na economia é há muito tempo discutido. De maneira controversa, algumas teorias apontam a intervenção ativa do Estado como fator essencial para a manutenção de um bom cenário econômico, enquanto outras correntes de pensamento acreditam na existência apenas de um Estado mínimo, na ideia de que o Estado deveria permanecer apenas como observador, deixando com que as relações de mercado resolvam todos os problemas nele existentes.

10.  Fronteira de possibilidade de produção

A fronteira de possibilidades de produção representa as quantidades máximas de produção que podem ser conseguidas numa determinada economia dadas as tecnologias e as quantidades dos factores produtivos de que dispõe.

11.  Custo de oportunidade

A economia pode ser entendida como um estudo da escassez e dos fenômenos delas resultantes, de forma mais sofisticada, como o estudo da alocação de recursos escassos entre usos alternativos com vistas à satisfação das necessidades.

Custo de oportunidadeé o valor de um factor de produção em qualquer uso que lhe fosse dado, sendo tal custo de oportunidade “a renda líquida gerada pelo fator (de produção) em seu melhor uso alternativo”.

12.  Relação entre custo de oportunidade e FPP

A relação entre custos de oportunidade e fronteira de possibilidade de produção é a base das alternativas de produção e de consumo de um determinado bem ou serviço.

A fronteira de possibilidades de produção (FPP), também designada por curva de possibilidade de produção (CPP), ilustra graficamente a escassez dos fatores de produção e cria um limite para a capacidade produtiva de uma empresa, país ou sociedade.

A Função FPP tem a forma de curva e, ao longo desta, é possível estabelecer diferentes pontos máximos de eficiência produtiva e respectivos trade-offs resultantes do aumento/diminuição da produção de um dos bens expostos.

A Eficiência produtiva ocorre quando a economia está operando na sua fronteira de possibilidades de produção (FPP). Isso acontece quando a produção de um bem é obtida ao menor custo possível, dadas a produção dooutrobem. De forma equivalente, é quando a produção de um bem atinge seu nível máximo, dado o nível de produção dooutrobem. No equilíbrio de longo-prazo para mercados perfeitamente competitivos, isso é onde o custo médio está no ponto mais baixo na curva de custo médio.

13.  Custo de oportunidade como quociente

A importância do custo de oportunidade, como quociente está no facto de que o cálculo dessa estimativa pode orientar as decisões difíceis que, de um modo ou de outro, sempre se apresentarão.

14.  Diferença entre vantagem absoluta e vantagem comparativa

A teoria da vantagem absoluta pretendia organizar o comércio internacional, levando em consideração a efetividade da produtividade de cada país. Ao passo que,  A vantagem comparativa busca explicar diferenças de produção e comércio entre dois países ou nações diferentes, baseando-se em um mesmo produto. A ideia é analisar qual dos envolvidos possui um menor custo de oportunidade de um mesmo bem.

15.  Comercialização

Economistas estudam como a sociedade produz e distribui os bens, numa tentativa de satisfazer as vontades e as necessidades dos seus membros.

16.  Especialização

Em economia, a especialização ocorre quando as pessoas, as empresas ou mesmo os países concentram os seus esforços num determinado número de tarefas ou produção de uma determinada variedade de bens.

17.  Benéficos do comércio

Os ganhos de comércio correspondem ao melhoramento potencial no rendimento e no consumo proporcionado pelo comércio livre e aberto.

18.  Ganhos da especialização

Os ganhos da especialização são a existência de um só produto em abundância, ou seja, a especialização faz com que haja o tempo suficiente para produção de um só tipo de bem ou serviço.

19.  Porquê que as pessoas se especializam?

O profissional que procura uma boa colocação no mercado de trabalho deve estar sempre atento às necessidades e tendências de seu campo de atuação. É importante ter um diferencial e mostrar que está interessado em melhorar suas competências profissionais.

A especialização também permite que você se prepare para atividades nas quais não possui experiência prévia. De acordo com especialistas no assunto, as empresas estão priorizando profissionais com mais conhecimentos técnicos, em detrimento de profissionais com experiência na área. É uma oportunidade para ingressar em outros campos de atuação e ter mais opções profissionais.

20.  Ganhos do comércio

Em economia, Ganhos com o comércio corresponde aos benefícios obtidos pelos agentes económicos com o comércio voluntário entre eles. Tipicamente é descrito como resultando de: especialização da produção com a divisão do trabalho, economias de escala, escopo e aglomeração e disponibilidade relativa de recursos para a produção para a agricultura, negócios, localização e economia o consequente aumento das possibilidades de produção totaistrocas, através dos mercados, de produtos por outros com maior valor atribuído para o comprador.

21.  Vantagem competitiva dinâmica

A noção de vantagem comparativa dinâmica apresenta-se, portanto, como o principal elemento deunificação entre o padrão de trocas internacionais e a moderna teoria do crescimento endógeno.

A grande maioria dos trabalhos que combina crescimento endógeno e padrão de trocas é construídacom base em um modelo de dois setores, um dito tradicional (ou de baixa tecnologia) como, por exemplo, osetor agrícola e o outro de alta tecnologia, via de regra, o setor industrial.

22.  Axiomas de preferência

·         Axioma de convenxidade;

·         Axioma deSelecção;

·         Axioma de dominância.


·        
Equilíbrio de mercado

O equilíbrio do mercado ocorre quando os preços são iguais ao número de procura do produto, bem ou serviço.

·         Aumento da população na sequência de um fluxo imigratório

 

·        
Diminuição de preço

Diminuição do rendimento disponível dos consumidores


 

·         Gráfico do ano agrícola


 

 

Melhorias nos processos produtivos devido a progresso tecnológico

Com o aumento da tecnologia,  diminui o posto de emprego para muitos. Embora tenha ajudado na produção em série de alguns productos e serviços.

Bens de substituição

Os bens substitutos geram consequências na economia que permitem às pessoas prever comportamentos de preços e demanda.

Criação de espectativas

 

21


23.   

QDx = -2Px + (0,05 x 1000) – (1,5 x 8)

QDx = -2Px + 50 – 12

QDx = 38 – 2Px23

24.   

280 - 4Px = 20 + 2Px

300 = 6Px

Px = 300

Px = 50

 


Conclusão

Chegados aqui, estruturas de mercado, função demanda, função oferta, preço de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita, escassez e excedente, tabelamento, deslocamentos das curvas de demanda e de oferta.

O mercado é o local onde se encontram os vendedores e compradores de determinados bens e serviços. Antigamente, a palavra mercado tinha uma conotação geográfica que hoje não mais subsiste, uma vez que os avanços tecnológicos nas comunicações permitem que hajam transações econômicas até sem contato físico entre o comprador e o vendedor, tais como nas vendas por telefone e/ou Internet.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referência bibliográfica

MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. São Paulo: CengageLearning, 2009.

O'SULLIVAN, Arthur; SHEFFRIN, Steven; NISHIJIMA, M. Introdução à economia: princípios e ferramentas. São Paulo: Prentice-Hall, 2004.

PARKIN, Michael. Economia, São Paulo: Addison Wesley, 2009.

VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval. Economia: micro e macro: teoria e exercícios, glossário com os 300 principais conceitos econômicos. São Paulo: Atlas, 2008.

 


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