Ao se estudar gestão de organizações, é necessário
fazer delimitações, selecionando e priorizando características e dimensões que
determinam a complexidade do contexto organizacional, o presente trabalho é o
resultado de várias horas de estudo na tentativa de resolução dos exercícios e do
estudo independente. O mesmo tem como
tema Gestão nas Organizações, consiste
em abordar assuntos relacionados com a gestão nas organizações e a forma pela
qual são estruturadas as organizações no seu todo as organizações existem e se
desenvolvem sob determinadas condições: mais especificamente, sob condições
sociais, políticas, cognitivas, culturais e ambientais. Por isso, elas mesmas
são estruturas contingentes e contextuais.
Isso implica que elas não são plenamente moldáveis,
planejáveis, controláveis e racionais como, frequentemente, pensamos ou
desejamos e como, normalmente, pressupõem as políticas e ações tecnocráticas Também
o trabalho tem como objectivos:
Geral:
·
Compreender os aspectos relacionados com
a Gestão nas Organizações.
Específicos:
·
Caracterizar os elementos das Organizações;
·
Descrever as aptidões dos gestores e;
·
Diferenciar a administração da Gestão.
Para a elaboração do trabalho, foi necessário a leitura de várias obras e artigos científicos, que estão na ficha de referência bibliográfica.
Uma organização é uma combinação de esforços
individuais que tem por finalidade realizar propósitos colectivos. Por meio de
uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objectivos que seriam inatingíveis
para uma pessoa.
Organização Empresarial A organização é fundamental
para garantir o sucesso da gestão, da produtividade das equipes e o alcance de
resultados extraordinários.
Cada empresa possui suas especificidades quando se
trata de seu funcionamento organização.
1.3.Estrutura
e componentes da organização
1.4.Estrutura
organizacional para a criação de salários
Talvez não esteja muito claro, talvez você nem tenha
reparado, mas as estruturas organizacionais são muito importantes para a
criação de estruturas salariais dentro de uma empresa. Isso acontece porque, a
partir do momento em que ela é estabelecida, as faixas salariais podem ser
criadas para cada cargo.
1.5.A
importância dos tipos de organização empresarial para sua expansão
Quando uma empresa desenvolve, na prática, o
conceito de estrutura organizacional, ela permite e cria mais espaço para o seu
próprio crescimento. Ações que podem incluir a criação de novas divisões e
promoções dos colaboradores,
2.
Tipos de organização empresarial
Cada empresa tem necessidades e particularidades
próprias. Por isso, não há um modelo único de organização empresarial que
atenda a todas, de forma igualitária.
Também chamada de Estrutura Organizacional
Divisional é utilizada em grandes empresas, que atuam em uma área geográfica
ampla ou que possui setores responsáveis por diferentes tipos de produtos ou
áreas de mercado.
Neste tipo de organização, colaboradores recebem
ordens e orientações somente de um único gestor que, por sua vez, recebe ordens
de outro superior.
Esse é o tipo de estruturação que se configura de
modo que cada parte da organização é dividida e agrupada de acordo com sua
finalidade. Neste tipo de organização, a base é a especialização e distinção
das funções.
As principais desvantagens desse modelo se dá pela
dificuldade de integração entre os setores.
O terceiro tipo de organização empresarial se trata
de uma espécie de junção da organização linear e funcional, eliminando
possíveis desvantagens e potencializando as características positivas dessas
organizações.
Basicamente, na organização linha-staff, a
hierarquia está presente ao mesmo tempo em que existem órgãos e setores
especializados. De modo geral, esses setores podem ser divididos em dois tipos:
v Órgãos
de Linha: são aqueles que estão ligados à execução de tarefas e trazem
características da organização linear;
v Órgãos
de Staff: são responsáveis por prestar assessoria e serviços especializados.
Traz características da organização funcional.
Na perspectiva de STONER (1985) apresenta cinco
elementos da estrutura:
v A
especificação de tarefas, que se refere à especificação de atividades
individuais ou de grupos em toda a organização (divisão do trabalho) e ao
agrupamento destas tarefas em unidades de trabalho (departamentalização);
v A
padronização das tarefas, ou seja, a definição de procedimentos a serem realizados
para garantir a previsibilidade das tarefas;
v A
coordenação das atividades, compostas pelos procedimentos realizados para
integrar as funções das subunidades da organização;
v A
centralização e descentralização de decisões, que se refere à localização do
poder decisório;
v O tamanho da unidade de trabalho, que se refere ao número de empregados que compõem os grupos de trabalho.
Segundo PUGH e outros citado por PACHECO (1987)
apresentam cinco dimensões da estrutura:
v A
especialização, que está relacionada à divisão de trabalho, realizando a
distribuição de tarefas oficiais entre um número de posições;
v A
padronização, que são os procedimentos de ocorrência regular, legitimados pela
organização com regras ou definições;
v A
formalização, que indica o quanto as regras, procedimentos, instruções e
comunicações são escritas;
v A
centralização, que se refere ao lócus de autoridade responsável pelas decisões;
v A
configuração, que se refere à forma da estrutura, incluindo a amplitude de
controle vertical e horizontal.
De acordo com VASCONCELOS (1989) não explicita
elementos da estrutura, apenas apresenta um conjunto de aspectos que são
definidos e combinados para que seja delineada uma estrutura, estes aspectos
assemelham-se aos elementos apresentados por STONER (1984) e às dimensões
apresentadas por PUGH citado por PACHECO (1987), a saber:
v Departamentalização:
definição dos critérios para agrupar os indivíduos em unidades para que possam
ser administrados. Os mais comuns são o funcional, por produto, por processo,
por região e por clientes;
v Descentralização:
definição do grau de descentralização das áreas de apoio; podem ser
centralizadas servindo todas as unidades ou podem ser descentralizadas, total
ou parcialmente;
v Localização
das Assessorias: a sua localização na estrutura deve ser determinada;
v Amplitude
de Controle: o número máximo de subordinados que um chefe pode supervisionar
eficientemente deve ser considerado, e dependerá principalmente da natureza da
tarefa, dentre outros fatores;
v Níveis
Hierárquicos: o número mais adequado a cada organização deve ser definido, o
excesso ou falta de níveis hierárquicos pode afetar o desempenho da mesma;
v Delegação
ou Descentralização da Autoridade: o quanto a autoridade é centralizada ou
descentralizada;
v Sistema
de Comunicação: quais informações e canais serão utilizados e permitidos;
v Grau
de Formalização: o quanto as tarefas são normalizadas e regulamentadas.
Esses elementos são denominados de
parâmetros de desenho.
Para
MINTZBERG (1983)
também denomina esses parâmetros de desenho de nove componentes básicos da
estrutura organizacional.
Na perspetiva de HALL (1984) apresenta três aspectos
específicos da estrutura, que se assemelham às dimensões de STONER (1985), PUGH
citado por PACHECO (1987), e VASCONCELOS (1989), mas de forma mais condensada,
a saber:
v A
centralização, que se refere à distribuição de poder na organização.
v A
formalização, definida como as normas e procedimentos concebidos para lidar com
as contingências enfrentadas pela organização;
v E
a complexidade, que se refere às unidades estruturais dentro das quais os
empregados podem ser categorizados.
3.
Racionalidade das organizações
Na perspectiva de Kalberg (1980), ao se aprofundar
na definição weberiana, explica que a ação racional formal (ou instrumental), a
qual compõe a lógica orientadora da ação nas esferas da vida econômica, legal e
científica, suplantou no mundo moderno a ação orientada por valores.
Ramos (1981), é
a partir de Weber que se desenvolve na Escola de Frankfurt, principalmente com
Adorno, Horkheimer e Marcuse, toda uma linha de estudos críticos da soberania
da razão instrumental na sociedade moderna.
A estrutura orgânico deste conjunto de encargos está
condicionada à natureza do ramo de atividade, aos meios de trabalho, às
circunstâncias socioeconómicas da comunidade e à maneira de conceber a
atividade empresarial. As principais características da organização formal são:
v Divisão
do Trabalho;
v Especialização;
v Hierarquia;
v Distribuição da autoridade e da
responsabilidade;
v Racionalismo.
v Divisão
do Trabalho.
O objetivo imediato e fundamental de todo e qualquer
tipo de organização é a produção. Para ser eficiente, a produção deve basear-se
na divisão do trabalho, que nada mais é do que a maneira pela qual um processo
complexo pode ser decomposto em uma série de pequenas tarefas.
v Especialização
A especialização do trabalho proposta pela
Administração Científica constitui uma maneira de aumentar a eficiência e de
diminuir os custos de produção. Hierarquia
Uma das consequências do princípio da divisão do
trabalho é a diversificação funcional dentro da organização. Porém, uma
pluralidade de funções desarticuladas entre si não forma uma organização
eficiente.
4.
Distribuição da Autoridade e da
Responsabilidade
A hierarquia na organização formal representa a
autoridade e a responsabilidade em cada nível da estrutura. Por toda a
organização, existem pessoas cumprindo ordens de outras situadas em níveis mais
elevados, o que denota suas posições relativas, bem como o grau de autoridade
em relação às demais.
Fayol diza que a "autoridade" é o direito
de dar ordens e o poder de exigir obediência, conceituando-a, ao mesmo tempo,
como poder formal e poder legitimado.
Assim, como a condição básica para a tarefa
administrativa, a autoridade investe o administrador do direito reconhecido de
dirigir subordinados, para que desempenhem atividades dirigidas pra a obtenção
dos objetivos da empresa.
4.1.Racionalismo
da Organização Formal
Uma das características básicas da organização
formal é o racionalismo. Uma organização é substancialmente um conjunto de
encargos funcionais e hierárquicos a cujas prescrições e normas de
comportamento todos os seus membros se devem sujeitar.
Segundo Chiavenato (1999), as definições para a
Gestão de Pessoas é o conjunto de políticas e práticas necessárias para
conduzir os aspectos da posição de gestão relacionados com as pessoas ou
recursos humanos, incluindo recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e
avaliação de desempenho.
6.
Administração versus gestão
Administrar significa planejar algo, controlar e
dirigir os recursos humanos, materiais e financeiros. Em sua concepção, o termo
é voltado para o lado técnico, com foco no processo administrativo.
Segundo Jules Henri Fayol, fundador da Teoria
Clássica da Administração, o
administrador é responsável por conduzir a empresa, levando em consideração
alcançar os objetivos da organização, buscando extrair todas as vantagens
possíveis.
Já a gestão tem como princípios fundamentais
incentivar a participação, estimular a autonomia e a responsabilidade dos
funcionários. Em sua concepção, ela tem como foco a questão gerencial, cujo
processo é voltado para o político-administrativo.
Os seguintes são os três níveis presentes em um
sistema de planeamento e gestão robusto dentro de uma organização:
v Nível
estratégico
v O
nível estratégico é conduzido pela administração e os diretores da organização.
Seu objetivo é estabelecer o quadro de referência geral para o funcionamento da
empresa.
v Nível
táctico:
Este nível é dirigido e executado pelos executivos
chefes de nível médio na organização e inclui as áreas específicas de trabalho
que formam a empresa, coordena a utilização dos recursos e seu principal fim é
a eficiência.
v Nível
Operacional:
Corresponde à alocação de tarefas atempadamente a
cada colaborador da organização em cada uma das áreas de trabalho que compõem a
empresa. É desenvolvido com base nas diretrizes fornecidas pelos níveis de planeamento
estratégico e táctico.
8. Aptidões
do Gestor
A actuação dos gestores avalia-se geralmente por
padrões de eficiência e eficácia. Para ser eficiente e eficaz, o gestor deve
possuir e continuamente desenvolver varias aptidões essenciais. Geralmente
consideram-se três tipos de aptidões necessárias a qualquer gestor.
Aptidão Conceptual é a capacidade para apreender
ideias gerais e abstractas em situações concretas. Engloba a capacidade de ver
a organização como um todo. Um gestor com capacidade conceptual.
v Apercebe
da forma como as varias funções da organização se complementam uma as outras;
v Como
a empresa se relaciona com o seu envolvente;
v Como
uma alteração numa parte da organização pode afectar a outra parte.
a) Aptidão
Técnica (Saber Fazer) - é a capacidade para usar conhecimentos, metódos ou
técnicas específicas no seu trabalho concreto.
b) Aptidão
Humana ou Relações Humanas (Saber Ser) - é a capacidade de compreender, motivar
e obter a adesão das outras pessoas.
A combinação ideal destes três tipos de capacidade vária
de acordo com as funções e responsabilidades dos gestores da empresa.
NSingui Malongui A história da gestão
(administração) iniciou num tempo muito remoto, mais precisamente no ano 5.000 a.C,
na Suméria, quando os antigos sumerianos procuravam melhorar a maneira de
resolver os seus problemas práticos, exercitando assim a arte de administrar
(gerir).
No Egipto, Ptolomeu dimensionou um sistema
económico planeado que que não poderia ter-se operacionalizado sem uma gestão
(administração) sistemática e organizada.
Em Seguida na China de 500 a.C, a necessidade de
adoptar um sistema organizado de governo para o império, a constituição de
Chow, com os seus oito regulamentos e as regras de gestão (administração)
pública, exemplificam a tentativa dos chineses definir regras e princípios de administração
Na evolução histórica da gestão (administração),
duas instituições se destacaram: a Igreja Católica Romana e as organizações
militares.
A Igreja Católica Romana pode ser considerada a
organização formal mais eficiente da civilização ocidental. Através dos
séculos mostrou e provou a força de atracção dos seus objectivos, a eficácia
das suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhando-se por todo o
mundo e exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos das pessoas.
As organizações militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até aos tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adopção de princípios e práticas administrativas comuns a todas empresas da actualidade.
Conclusão
Chegados aqui, do ponto de vista modernista, a
organização é vista como um instrumento social e uma extensão da racionalidade
humana. Do ponto de vista pós-modernista, a organização é menos a expressão do
pensamento planejado e da ação calculada e mais uma ação defensiva a forças
intrínsecas ao corpo social que ameaçam constantemente a estabilidade da vida
organizada.
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